sexta-feira, 27 de abril de 2012

Zumbis e "mimimi, descaracterização de personagens"

Mais cedo, no twitter, a @lidiazuin levantou uma discussão a respeito do porquê de zumbis estarem fazendo tanto sucesso na cultura pop. A moça é da opinião que o senso de anarquia despertado por um apocalipse zumbi mexe com nosso sentimentos. O @bschlatter (nesse post) explora o fato de que as hordas de zumbis destruindo tudo podem evocar inconscientemente os grupos sociais emergentes, como imigrantes e moradores de favelas, que galgam a cada dia um degrau na escala social, incomodando as classes média e alta, que os vêem com temor e alguma repulsa. O @hugovera comentou que os zumbis viraram a escolha de quem estava cansado dos vampiros terem virados todos uns frescos e esse post do Dan Birlew (em inglês) ainda toca no fato de que zumbis são sacos de pancadas ambulantes, e transformam um mundo num lugar onde a única  habilidade que realmente conta é a de espancar cadáveres ambulantes até eles pararem de se mexer.

Não é bem sobre isso que eu quero falar, mas ok.

É que essa discussão me lembrou, até certo ponto, a eterna lenga-lenga de fãs de fantasia a respeito de como tal ou tal criatura fantástica deve agir, ou quais características elas devem ter. Nesse post, eu comentei sobre o porquê de Crepúsculo ter sido tão mal recebido por fãs mais tradicionais de vampiros (o post da estilização e talz), mas acho que uma coisa não ficou clara ao final dele: sim, eu acho que, num mundo como o de hoje, onde informação está a uma wikipedia de distância, não custa nada você pesquisar e se informar antes de escrever um livro para saber qual tipo de criatura casa melhor com ele. Mas não, eu não sou advogada do pensamento de que "[criatura X] de verdade é assim, assim e assada". Não acho que liberdades criativas sejam ruins, ou não teríamos metade dos ícones pop de hoje. No post da estilização do vampiro, toquei de leve no fato de que o que conhecemos hoje como vampiro é mais uma criação hollywoodiana que tudo (o artigo do Dan ali em cima cai nessa armadilha ao atribuir a Drácula razões românticas - sendo que, no livro de origem ele é um personagem tudo, menos romântico...). Hoje, quero falar de zumbis, porque são os queridinhos da vez e os exemplos máximos do que estou querendo dizer.

Antes de mais nada, os zumbis já começam com o pé esquerdo no nome. O termo "zumbi" foi criado não para designar cadáveres meio apodrecidos andando por aí atrás de cérebros. Ele foi pego de empréstimo do vudu (crença haitiana de raízes africanas), onde serve para designar um cadáver que um feiticeiro vudu reanima para que se torne um escravo sem vontade própria. Esse cadáver tem um andar vacilante, não fala, não faz nada sem ter sido ordenado e é completamente leal ao feiticeiro que o levantou. Ah, e ele dificilmente pode ser diferenciado de um vivo comum.

Os casos de zumbificação no vudu têm uma explicação dentro de nossos conceitos cientificamente aceitos: o feiticeiro vudu (nunca vi o termo "voodoo doctor" ser traduzido como "doutor vudu") ministra à pessoa uma droga natural que faz com que ela pareça morta, já que ela sofre uma forte catalepsia associada à paralisia dos músculos, e, quando os efeitos da droga passam, antes que ela volte totalmente a si, ela ingere uma segunda droga que a deixa completamente dopada e incapaz de pensar claramente. Não é à toa que alguém que tome doses muito altas de antidepressivos às vezes é chamado de "zumbi".

O grande criador do gênero de zumbis como o conhecemos hoje é o filme "A Noite dos Mortos-Vivos", de 1968, do diretor George Romero. Chega a ser irônico que a palavra "zumbi" nunca foi usada no filme, onde os mortos vivos eram chamados de... mortos-vivos, ou de "ghouls". Ghoul é um ser da mitologia árabe, que pode ou não ser um morto-vivo, cuja maior característica é matar pessoas e se alimentar do cadáver. Em alguns mitos, o ghoul ainda toma a aparência e as lembranças do morto que consumiu.

Nesse filme, já temos algumas características do que seria característica básica dos zumbis daí por diante: mortos-vivos que comem pessoas e transmitem sua condição através de mordidas. O surgimento do surto de zumbis, no filme, é atribuído a uma sonda espacial que voltou de sua missão carregada de radiação venusiana e caiu nas redondezas do lugar onde houve um incidente. Isso prenuncia o fato de que quase todos os zumbis da atualidade têm sua origem em um fato "científico" qualquer, como um vírus, radiações bizarras ou qualquer outro experimento que falhou. Com a sequência "A Madrugada dos Mortos", mortos-vivos devoradores de gente ganharam seu nicho na cultura pop como agentes do apocalipse, capazes de reduzir o mundo como o conhecemos a meras ruínas.

Muitos filmes, desde então, pegaram o conceito de Noite dos Mortos-Vivos e o expandiram. Em 1985 (quase 20 anos depois do filme de Romero), veio O Retorno dos Mortos-Vivos, um filme de comédia onde se popularizou o conceito de que o alimento primordial do zumbi é o cérebro da vítima. O enorme sucesso desse filme fez com que outras comédias de zumbi aparecessem e o tema se desgastasse como algo muito mais engraçado do que assustador.

Um dos responsáveis pela volta dos zumbis como criaturas temíveis foi o game Resident Evil, de 1996, onde zumbis são criados graças a um vírus desenvolvido por uma companhia farmacêutica inescrupulosa.

OK, agora que vocês já sabem de onde vêm os zumbis, já deve ter pressentido o frankenstein de referências que o zumbi moderno é (e não, o monstro de Frankenstein não é um zumbi, é só morto-vivo). O alicerce da história de zumbi atual vêm do mito original do vampiro nos países eslávicos: alguém, de repente, entra num lugar meio esquisito, e logo percebe que é um covil de vampiros e precisa fugir desesperadamente antes de ter todo o sangue sugado e, com isso, se tornar também um morto-vivo. Esse plot foi levado a extensões apocalípticas no livro Eu Sou a Lenda (recentemente virou filme), onde um homem é o último humano no meio de um mundo inteiro de vampiros. Antes que alguém ache que estou sendo bairrista atribuindo o nascimento dos zumbis aos vampiros, saibam que Eu Sou a Lenda foi a base de George Romero para A Noite dos Mortos-Vivos. RÁ!

O que Romero fez foi fazer seus mortos-vivos comerem carne humana ao invés de sangue, não terem qualquer traço de inteligência humana, e serem criados por radiação venusiana, ao invés de qualquer que seja a força mística que faça vampiros se levantarem. A parte antropofágica foi tirada dos ghouls e a parte de "sem inteligência" foi o quase que o único traço que restou dos zumbis haitianos originais. Resident Evil trocou radiação, cemitérios amaldiçoados e outras causas mais ou menos sobrenaturais por um vírus.

Sério, se algum conservador dissesse pros seguidores de George Romero que zumbis não são cadáveres comedores de gente e que bons mesmos são os filmes onde pessoas têm que lidar com humanos escravizados por feiticeiros vudus, é possível que esse artigo aqui não existisse. Eles desfiguraram quase completamente o mito original dos zumbis e o transformaram no que é hoje. Não foi uma pessoa que inventou o conceito atual de zumbi, foi o Romero que deu o chute inicial e muitas outras pessoas completaram. Sendo assim, acho meio que hipocrisia e mente curta quando as pessoas começam a dizer que tal ser deve agir assim ou assado, ainda mais quando esses seres sequer existem, e a construção de como agem e de quais são seus poderes e limites é parte da diversão de criar histórias com eles.

As pessoas puderam desfigurar o mito do zumbi até não sobrar quase nada de sua raiz haitiana porque zumbis não eram grandes conhecidos do público, nem faziam parte massivamente da cultura pop. Stephenie Meyer tropeçou porque pegou uma criatura que já tem características enraizadas na mente do público e escolheu muito poucas dessas características na construção de seus personagens. Mas que fique claro que o ato dela ter criado um novo modelo de vampiros não é, em si, condenável. Renovação faz parte de você ser uma criatura ficcional, e faz personagens se tornarem atraentes para novos públicos. Se você não gostou de como um autor representou a criatura que você gosta, ignore e não consuma. O tempo vai dizer se o que ele fez vai entrar para a cultura pop de amanhã (e você vai ser só mais um velhinho dizendo como os velhos tempos eram melhores), ou se vai ser ignorado como o ponto fora da curva que foi.

Acho que foi o sentimento expresso pelo texto anterior que fez Diego dar esse conselho, n'O Conservatório: "Olha, não gostou [de como eu sou], vai pra casa e escreve um livro sobre como os vampiros deveriam ser. É o que todos fazem."

Pois é. E isso vale pra qualquer criatura fantástica, de zumbis a pôneis coloridos. Fica aí a dica.



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BÔNUS: Se querem saber minha opinião sobre a discussão que abriu o post, acho que todos os que citei estão parte certos sobre o fenômeno dos zumbis ser tão popular, e eu ainda acrescentaria a origem pseudo-científica do apocalipse zumbi. O fato de zumbis serem criados (hoje) por vírus, engenharia genética ou outras ciências top de linha fazem deles mais próximos de nós que qualquer criatura criada por forças do mal sobrenaturais.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Era uma vez um casal de pôneis

Ei, Adriana falando! :D

Além de desenhar (desenho as tirinhas do blog Bram & Vlad, pra quem não sabe - só não desenho as tirinhas do Diego porque quem resolveu fazer resenha em quadrinhos foi ele, logo, ele que se vire com a dor de cabeça), também gosto de trabalhos manuais. Não sempre, não como meio de fazer grana, só pra passar o tempo e fabricar um ou outro brinquedo. Sério, quando eu era criança, eu queria ficar famosa só pra existir uma linha de brinquedos dos meus personagens e eu poder apresentá-los ao elefante cor-de-rosa de pelúcia que uso para dormir.

É, eu era uma criança forever alone.

ENFIM, quando descobri o incrível mundo dos trabalhos manuais, descobri que eu podia fazer meus próprios brinquedos personalizados, sem todo aquele caminho chato para a fama (que fique registrado: hoje, escrevo e desenho uma webcomic por razões diferentes daquelas da infância. Mais ou menos).

Estou fazendo esse post só pra mostrar um crossover que fiz entre O Conservatório e a minha mais nova mania nerd. :B

Vou começar com um papercraft da Cristina e do Diego, os protagonistas, usando o molde do aplicativo Buddy Poke. Fiz porque queria desesperadamente bonequinhos deles, e eles me ajudaram em algumas cenas.



Só que bonecos de papel amassam e voam (a razão pela qual só sobrou desses dois essa foto meio fora de foco). Eu queria algo mais palpável. Foi quando aprendi a costurar bonecos de feltro. Eu poderia ter feito o Dieguito e a Cris facilmente no mesmo estilo que fiz Bram e Vlad, mas a vida é mais estranha que minhas expectativas. Os bonecos dos dois acabaram sendo... pôneis no estilo My Little Pony: Friendship is Magic.

Peraí, o quê?

Isso vai demandar um pouco mais de explicação antes de mostrar a foto...

Em primeiro lugar, My Little Pony é uma série de pôneis de brinquedo coloridos, com crina e cauda penteáveis. É um brinquedo considerado feminino, e suas origens são bem antigas. Daí, na década de 80, a Hasbro, fabricante dos pôneis (e dos Comandos em Ação, dos Transformers e outros), decidiu que a melhor forma de fazer as crianças quererem seus brinquedos era fazer desenhos animados com eles, e o resto é história.

A série de MLP da década de 80 tinha uma mecânica não muito diferente de Ursinhos Carinhosos, Moranguinho e outros desenhos "de menina" da época, e não tinha roteiros lá muito primorosos (a bem da justiça, o desenho dos Transformers - brinquedos "de menino" - também não). Mesmo assim, cumpriu sua função e tem um forte valor de nostalgia nos States.

Pôneis da década de 80. Não vou dizer que não eram fofas do seu jeito. 

De lá pra cá, os designs dos pôneis mudaram bastante, uma nova série animada foi lançada em DVD lá pelos idos de 2000 e pouco (e quanto menos falarmos dela, melhor para todos os envolvidos) e a franquia estava meio balançada, pedindo renovação.

Foi quando veio Lauren Faust e fez-se a luz.

Lauren, para quem não conhece, é a desenhista das Meninas Super-Poderosas (o marido dela era o produtor da série). É, aquele desenho onde as personagens principais eram meninas que chutavam traseiros,  eram legais pra caramba e provou que um desenho não precisa ser protagonizado por meninos para que outros meninos queiram assistir. Essa mulher foi convidada pela Hasbro para escrever a série animada nova de My Little Pony (a série Friendship is Magic, "A Amizade é Mágica", no Brasil), e ela fez pelos pôneis saltitantes o que seu marido tinha feito pelas Meninas: de repente, garotos de várias idades e mesmo homens feitos (maioria hetersossexual, antes que comecem as piadinhas infantis) começaram a assistir um desenho protagonizado por seis pôneis fêmeas.

As razões para esse fenômeno são várias, só posso dizer por que eu assisti o desenho de pura curiosidade e gostei: primeiro, o esquema de cores dele é LINDO, é um desenho que enche os olhos. A decisão da equipe de arte de fazer o contorno dos pôneis com um traço BEM grosso e uma cor ligeiramente mais escura que o resto e não com o preto tradicional foi muito esperta. Ah, e a movimentação dos pôneis é de babar. Fica ainda mais impressionante se soubermos que o desenho é animado em FLASH. É. Naquele mesmo programa das animações "duras" que a gente vê por aí. Os animadores de MLP tiram leite de pedra do flash, a própria Lauren ficava espantada com o que eles conseguem fazer.

<3

Essa é a parte visual, que me atraiu a princípio. O que me segurou, mesmo, foi que (a) o desenho é cheio de piadinhas visuais que tornam um prazer assistir mesmo aqueles de roteiro mais parado e/ou clichê e (b) o desenho foi desenvolvido todo em cima das personalidades das seis pôneis principais. Não são elas que são jogadas no plot e reagem de acordo, é o plot que se acomoda a elas. Além disso, nunca pensei que fosse dizer isso de um desenho de crianças, mas as protagonistas têm mais camadas e desenvolvimento que muito personagem de livro que andei lendo por aí. E elas desafiam estereótipos, como a roxinha Twilight Sparkle (Qualquer referência a Edward Cullen é mero acidente. Ou não.) sendo a nerd do grupo E a líder (e não uma mera enciclopédia a favor do líder tapadinho, mas corajoso e de bom coração) ou a Rarity, a pônei branca, que é a patty dramaqueen do grupo, mas é generosa, capaz de sair sozinha de situações de perigo graças a seu cérebro (e não um kung-fu improvisado ou algo assim) e que, mesmo corroída de ciúmes e inveja de uma amiga, ainda a salva da humilhação pública sem pensar duas vezes (não, não foi uma daquelas situações onde a pessoa tem que escolher entre manter a amizade ou deixar o outro se ferrar e satisfazer sua inveja, foi algo natural e espontâneo, do tipo "minha amiga está com problemas e posso ajudar, todo o resto foi temporariamente apagado de minha mente").

Sei lá, você meio que se apega a esses personagens, e descobre que os vinte minutos do episódio foram talvez o momento mais agradável do seu dia. Que, pelo menos por vinte minutos, você assistiu algo que fala sobre respeito, amizade, generosidade, superação de dificuldades e de defeitos, e até mesmo sobre como uma dificuldade grande demais pra você superar sozinha pode te levar à insanidade clínica (todas as cinco pôneis sofrem de pelo menos um mal psiquiátrico em algum ponto da série, pra bom entendedor. O mais assustador, de longe, é o ataque esquizofrênico de Pinkie Pie, que não consegue lidar bem com o fato de que todas as suas amigas parecem estar evitando a todo custo seu convite para uma festa), tudo isso com leveza, bom humor e respeito à sua inteligência de adulto e à das crianças que são o público alvo.

Agora que você sabe por que sou fã, dá pra explicar onde Diego e Cristina foram parar nisso tudo. Bom, entre a comunidade de fãs de MLP, a palavra de ordem é representar como pôneis coloridos basicamente qualquer coisa. A famosa Regra 34 diz que, se existe algo, a internet tem pornô envolvendo esse algo. A Regra 34b diz que, se existe algo, a internet tem uma versão desse algo como pônei de MLP: FIM. Videogames famosos, outros desenhos, série de TV, filmes, personagens de livro, qualquer coisa que esteja em alta na cultura pop tem sua versão ponificada. Olhem que fofos esses cientistas famosos desenhados como pôneis: http://namingway.deviantart.com/art/The-Ponies-of-SCIENCE-264411200

Para construir as versões MLP de Diego e Cristina, peguei moldes de pôneis de pelúcia no DeviantArt (nesse perfil) e matutei sobre várias coisas. Lembram que falei da identidade visual do desenho? Tudo em MLP: FIM tem um significado: a cor do corpo do pônei, sua crina, o fato de ele possuir ou não chifre ou asas, a marquinha que ele tem nas coxas... Para os fãs ou não de My Little Pony, lá vai o raciocínio:

Cristina é uma garota fechada e mal-humorada, que parece ter um pouco menos de vitalidade que o resto das pessoas em volta. Achei que a combinação de cinza e preto cairia bem com essa personalidade. Ela ganhou o chifre de unicórnio porque, com sua mágica, pode fazer menos esforço físico que os pôneis normais. A marca na coxa é chamada "marca especial" ("cutie mark"), e a da Cris são três teclas de piano, porque ela, bem, toca piano. A crina num esquema meio Twilight Sparkle acabou fazendo a pônei ficar bem a cara da Cristina, mesmo. Como pôneis não tem nome de gente, pus nela o nome de Dó Menor.

Diego foi o mais difícil. O mais fácil seria fazê-lo branco com uma crina preta e cacheada, para ele ficar parecido com suas fotos e desenhos, mas lembra que eu disse que tudo num pônei é significativo? O codinome dele no livro é Sol Maior (é um dos acordes mais abertos e brilhantes, como o próprio Diego), daí, resolvi usar isso para fazê-lo. Primeiro, ele seria amarelo, com crina laranja e vermelha. Daí, imaginei que ele ficaria muito parecido com a pônei Spitfire do desenho, e preferi mudar sua cor para branco e fazer a crina tricolor (até porque Diego é um cara atraente e, como a maioria dos pôneis têm crina mono ou bicolor, achei que uma tricolor num padrão de fogo poderia ser visto como atraente). O esquema de "fogo" vem por causa de "Sol", claro. E porque a personalidade do Diego é bem "fogo", mesmo, sendo a Cris mais pra "gelo". A marca especial é uma clave de sol (duh) brilhante, lembrando a música e fazendo trocadilho com o Sol propriamente dito. Adicionei as asas porque os pégasos são os pôneis mais relacionados à velocidade e ao esporte e isso cai nele como uma luva.

CONTEMPLEM o trabalho final de Sol Maior e Dó Menor 

Vou ser honesta, fiz os dois como protótipos, usando cola ao invés de linha e agulha, só para ver se os moldes funcionavam, se precisavam de ajustes, e que cuidados eu deveria ter ao costurar para não desperdiçar tempo e tecido. Mas vamos lá, quem diria que o simples exercício de transformar seu personagem num pônei colorido ia demandar conhecer tão a fundo sua personalidade? ;)

Pra quem quer fazer pôneis de seus personagens, mas não tá a fim de costurar, tem um gerador de pôneis facinho de usar aqui, ó: http://generalzoi.deviantart.com/art/Pony-Creator-Full-Version-254295904

Amor e tolerância para todos. o/


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OBS: Para ver Pinkie Pie surtando com legendas, vá mais para o fim desse vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=u2skHDDoWiY

segunda-feira, 2 de abril de 2012

É. Eu li Crepúsculo. Me processem.

Era para eu ter postado isso ontem, mas a Annette nos chamou na sede da Polícia e disse: "Hoje vocês terão 4 horas de treinamento extra." Quando viu nossas faces caídas por termos trabalho num domingo, ela acrescentou: "Rá! Primeiro de abril! São seis horas de treinamento! Agora mexam-se!" #estagiáriodadepressão

Crepúsculo seria bem mais legal se fosse uma sátira. Quer dizer, um vampiro não poder sair no Sol porque brilha? Imaginem o potencial imenso de piadas com um machão/gótico/metaleiro que vire vampiro! Ia ser a bofetada do século na cara dos posers!